A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL

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A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL (BDM), UM PRESENTE DA UNESCO PARA A HUMANIDADE INTEIRA !
Disponível em: http://www.wdl.org/

A BDM permite a consulta gratuita de mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos, em sete idiomas e explica as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.

Contributo de : Madalena Correia

Gostas de ler?

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Disponibilizado na LDdaRBE

Votos de um Santo e Feliz Natal

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Na Tal

Na tal habitação volto a falar-te
Na tal que já eu próprio não conheço
Na tal que mais que tálamo era berço
Na tal em que de noite nunca é tarde (…)

Na tal de que eu herdei só este canto
Na tal que para sempre está perdida
Na tal em que o natal era Natal

             David Mourão-Ferreira

Conversas de escritores - RTP

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Conversas de escritores - RTP

José Rodrigues dos Santos entrevista autores de livros





Ver entrevistas em:
http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/conversasdeescritores/


Peter Carey, Robin Cook, Isabel Allende, Paulo Coelho, Dan Brown, José Saramago, Paul Theroux, Amin Maalouf, Luís Sepúlveda, Ken Follett, Jeffery Deaver, Sveva Casati Modignani, Hubert Reeves, Romana Petri, Miguel Sousa Tavares , Ian Mcewan

Informação disponibilizada por Paulo Izidoro em Lista de Difusão RBE



Assim escreveu Claude Lévi-Strauss

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Diversidade Condicionada

       Se, como escrevi em 'Raça e História', existe entre as sociedades humanas um certo óptimo de diversidade além do qual elas não conseguiram prosseguir, mas abaixo do qual tampouco podem descer sem perigo, deve-se reconhecer que essa diversidade resulta em grande parte do desejo de cada cultura de se opor às que a cercam, de distinguir-se delas, em suma, de serem elas mesmas; não se ignoram, imitam-se ocasionalmente, mas, para não perecerem, é necessário que, sob outros aspectos, persista entre elas uma certa impermeabilidade.


Claude Lévi-Strauss, in 'O Olhar Distante'
Contribuição do G. de R. de Filosofia/Psicologia

Ary dos Santos em semana de homenagem

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         Há verbos que se “colocam” bem com as palavras poesia ou poema. São eles: escrever, compor, ler, dizer, recitar, saber de cor, dedicar, … José Carlos Ary dos Santos protagonizou todas estas acções. Quem, como muitos de nós, o conhecemos nos convívios académicos e clandestinos nas Universidades, nos anos setenta, pode acrescentar: gritar, arrebatar, ser… poesia. A convicção da sua verdade era de corpo inteiro. “ Vê-lo a recitar passava por imagem de marca: um corpo encimado por um triplo queixo, a voz tonitruante como se a palavra fosse a primeira invenção da pedra esculpida, as mãos que nem segurando as rimas se aquietavam. Agigantava-se no ‘dizer, como se acreditasse por inteiro estar-lhe reservado o papel de elevador do ‘patamar do gosto’.” (Mendes, J. in Expresso, 28 de Novembro, 2009).




Auto-Retrato

Poeta é certo mas de cetineta
fulgurante de mais para alguns olhos
bom artesão na arte da proveta
narciso de lombardas e repolhos.


Cozido à portuguesa mais as carnes
suculentas da auto-importância
com toicinho e talento ambas partes
do meu caldo entornado na infância.


Nos olhos uma folha de hortelã
que é verde como a esperança que amanhã
amanheça de vez a desventura.


Poeta de combate disparate
palavrão de machão no escaparate
porém morrendo aos poucos de ternura.
José Carlos Ary dos Santos
Kyrie

Em nome dos que choram,
Dos que sofrem,
Dos que acendem na noite o facho da revolta
E que de noite morrem,
Com a esperança nos olhos e arames em volta.
Em nome dos que sonham com palavras
De amor e paz que nunca foram ditas,
Em nome dos que rezam em silêncio
E falam em silêncio
E estendem em silêncio as duas mãos aflitas.
Em nome dos que pedem em segredo
A esmola que os humilha e os destrói
E devoram as lágrimas e o medo
Quando a fome lhes dói
Em nome dos que dormem ao relento
Numa cama de chuva com lençóis de vento
O sono da miséria, terrível e profundo.
Em nome dos teus filhos que esqueceste,
Filho de Deus que nunca mais nasceste,
Volta outra vez ao mundo!
Ary dos Santos
Vinte anos de poesia



Na/da biblioteca da escola pode ler, ver e ouvir:




Claude Lévi-Strauss (1908-2009)

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O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss morreu na noite 30 de Outubro, com 100 anos de idade (faria 101 anos no próximo dia 28 de Novembro).


Lévi-Strauss é o último grande nome do estruturalismo francês, mas a sua importância e influência ultrapassaram escolas e movimentos.


Com ele, a antropologia ganhou um lugar central nas ciências humanas e atravessou as fronteiras das disciplinas, ao ponto de se poder dizer que a sua obra corresponde ao projecto grandioso de uma ciência geral do humano.


Tendo estudado Filosofia e Direito na Sorbonne, a sua entrada no campo da Antropologia deu-se em 1935, quando foi ensinar Sociologia em São Paulo. Até 1939, ano em que regressa a Paris, faz longas incursões em diferentes tribos de Mato-Grosso. Dessa experiência, resultou um dos seus livros mais famosos, Tristes Trópicos, publicado em 1955.


Entretanto, Lévi-Strauss tinha vivido nos Estados Unidos (de 1941 a 1948), para onde fugiu a fim de se pôr a salvo da perseguição aos judeus. É aí que encontra o linguista russo Roman Jakobson e constrói o seu método baseado em modelos linguísticos.


É a partir deste modelo que Lévi-Strauss estudará as estruturas do parentesco e as regras do matrimónio nas sociedades primitivas, de modo a chegar a uma teoria da cultura. Pensée Sauvage (1962) e Mythologiques (quatro volumes publicados na segunda metade dos anos 60) são dois outros títulos fundamentais da obra do antropólogo francês.


No ano passado, o seu centenário foi universalmente comemorado e ficou bem patente o reconhecimento de que Lévi-Strauss era o último representante vivo das realizações mais grandiosas que as ciências humanas alcançaram no século XX.

Aprender no Século XXI

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Este vídeo foi criado por Michael Wesch e os 200 alunos, matriculados na disciplina de «Introduction to Cultural Anthropology» na Universidade Estatal do Kansas (2007).
Tudo começou com um exercício de brainstorming sobre as seguintes questões:

- Como aprendem os alunos;
- O que precisam de aprender para o seu futuro;
- Que tipos de mudanças irão experimentar ao longo das suas vidas;
- De que forma o sistema educativo responde a essas exigências.


Vale a pena gastar os próximos 4’ a ver este vídeo.

 


 
Disponível no site da Kansas State University

LIVRO E LEITURA ENTRE OS JOVENS

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LIVRO E LEITURA ENTRE OS JOVENS
COLÓQUIO
Esta iniciativa da Imprensa da Universidade, da AAC e da BGUC visa lançar a discussão entre Ministério da Educação, professores, responsáveis por bibliotecas, escritores, jornalistas, bloggers, editores e jovens universitários acerca da evolução dos hábitos de leitura entre a juventude portuguesa e das implicações desta realidade na sua capacidade de expressão escrita e oral.

17 DE NOVEMBRO DE 2009
3.ª FEIRA - 17H00M
FOYER DO TEATRO ACADÉMICO
DE GIL VICENTE
Abertura
JOÃO GOUVEIA MONTEIRO
Director da Imprensa da Universidade de Coimbra
Moderador
JOSÉ C. BERNARDES
Coordenador do Centro de Literatura Portuguesa, FLUC
FERNANDO PINTO DO AMARAL
Comissário do Plano Nacional de Leitura
RUI MANUEL AMARAL
Escritor, Publicitário, Blogger [Dias Felizes]
GUILHERME VALENTE
Editor, Gradiva
PEDRO GOMES
Secção de Escrita e Leitura da AAC
Moderador
17 DE NOVEMBRO DE 2009
3.ª FEIRA - 17H00M
FOYER DO TEATRO ACADÉMICO
DE GIL VICENTE
ANTÓNIO SOUSA RIBEIRO
FLUC / Centro de Estudos Sociais
JOSÉ CARLOS DE VASCONCELOS
Fundador/Director do JL, Coordenador editorial da Visão
MÁRIO DE CARVALHO
Escritor
JOÃO RIBEIRO
Secção de Jornalismo da AAC
JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS
Jornalista da RTP e Escritor
Encerramento
CARLOS FIOLHAIS
Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra



Missão da Biblioteca Escolar.

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   A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação. As bibliotecas escolares articulam-se com as redes de informação e de bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca Pública da UNESCO.


   A equipa da biblioteca apoia a utilização de livros e outras fontes de informação, desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou electrónicas, presenciais ou remotas. Estes recursos complementam e enriquecem os manuais escolares e os materiais e metodologias de ensino.


   Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.


   As bibliotecas escolares devem disponibilizar os seus serviços de igual modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto profissional ou social. Aos utilizadores que, por qualquer razão, não possam utilizar os serviços e materiais comuns da biblioteca, devem ser disponibilizados serviços e materiais específicos.


   O acesso aos serviços e fundos documentais deve orientar-se pela Declaração Universal dos Direitos e Liberdades do Homem, aprovada pelas Nações Unidas, e não deverá ser sujeito a nenhuma forma de censura ideológica, política ou religiosa ou a pressões comerciais.


   In Directrizes da IFLA/UNESCO para as bibliotecas escolares. Disponível nos sítios da RBE e da IFLA



 

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