Concurso nacional de leitura

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Está aberto o concurso nacional de leitura 2012/2013. A BECREAP já afixou as listas para inscrições. Todos os interessados podem inscrever-se na biblioteca ou junto dos docentes de Português.
A prova final da primeira fase será na segunda semana de janeiro. A data concreta, hora e salas serão divulgadas posteriormente. 
Segue o link com informações sobre o regulamento do concurso.  


Seguem as obras selecionadas para os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário. 


Sinopse das obras para os alunos do 3º ciclo

Uraçá, O Índio Branco de Deana Barroqueiro

"Uraçá, O Índio Branco", é o primeiro romance da Coleção Cruzeiro do Sul e relata a descoberta do Brasil, tendo como documento-base a Carta de Pêro Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel. No ano de 1500, tempo de Descobrimentos e rivalidades com Castela e outras nações da Europa, Lisboa fervilha de espiões cujos serviços são pagos a peso de ouro. Gonçalo descobre um crime de alta traição e, para salvar a vida, tem de se engajar na armada de Pedro Álvares Cabral, onde sofre o destino terrível dos grumetes nas naus a caminho da Índia. Mesmo aí os seus inimigos o perseguem preparando-lhe (e a Mateus) uma armadilha de que dificilmente poderia escapar sem a ajuda de uns novos e inesperados amigos, os Tupi – uma tribo de gente nua, de uma raça nunca antes vista, com a pele cor de cobre coberta de pinturas e de penas –, encontrados numa terra intocada pelo homem dito “civilizado”. Neste novo mundo e entre tão estranho povo, o grumete vai conhecer o amor, sofrer uma angustiosa iniciação e renascer como outro, após uma tremenda batalha dentro si mesmo, como um ser de dois mundos e duas civilizações opostas.

Os cinco suspeitos de Agatha Christie

Hercule Poirot recebe a visita da jovem Carla Lemarchant. Carla tem uma proposta singular a fazer-lhe: quer que o detetive investigue um assassínio. Nada seria mais natural para Poirot, não fosse o facto de o crime ter ocorrido há dezasseis anos e de aparentemente ter sido feita justiça. Caroline, a mãe de Carla, acusada da morte do marido, o artista Amyas Crale, foi condenada e sentenciada a uma pena de prisão perpétua: mas acabaria por morrer um ano depois. Entusiasmado com o desafio de resolver um caso aparentemente óbvio e tão carecido de provas, Poirot inicia a investigação. A tarefa revela-se, no entanto, difícil: encobertos por entre os fantasmas do passado estão segredos, mentiras e... cinco suspeitos.



Sinopse das obras para os alunos do ensino secundário

O velho que lia romances de amor de Luís Sepúlveda

António José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis.
Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.
Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolívar Proaño há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luis Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana.

A Fúria das Vinhas de Francisco Moita Flores

Uma história emocionante passada nos socalcos do Douro no tempo em que se abriam as portas da ciência e do conhecimento.
Este romance recupera factos e histórias que Francisco Moita Flores não incluiu na série que escreveu para a RTP com o título A Ferreirinha. Narra a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro.
Na mesma altura em que, por toda a Europa, surgiam as primeiras técnicas e tentativas de criação de um método para a investigação criminal. 
Moita Flores criou um bacharel detetive - Vespúcio Ortigão - que, na Régua, persegue um serial killer, confrontando-se com o medo, com as superstições, com as crenças do Portugal Antigo que, temente a Deus e ao Demónio, estremecia perante o flagelo da praga e dos crimes. É uma ficção, é certo, mas também um retalho de vida feita de muitos caminhos que a memória vai aconchegando conforme pode.





Boa sorte a todos e contamos com a vossa inscrição!

A professora bibliotecária: Carla Vanessa Proença Sequeira


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