Um dia, ao chegar a casa,
Bruno fica surpreendido:
Vão mudar-se de Berlim!
Acho-Vil é o novo abrigo,
Quando viu a nova casa,
Os braços de Bruno afastaram-se …
briu a boca de espanto
E os seus olhos arregalaram-se,
Sem ninguém para brincar
Como se ia divertir?
Precisava de amigos
Que o fizessem sorrir.
Olhava pela janela
E ficava espantado,
Via pessoas estranhas,
Atrás do arame farpado.
E para lá da vedação,
Tudo parecia um drama.
Havia muitas pessoas
Vestidas com um pijama.
Decidiu fazer um baloiço
Para o seu tempo passar.
Com uma corda e um pneu
Lá conseguiu baloiçar.
Infelizmente, caiu.
A diversão acabou
Aleijou-se gravemente,
Foi Pavel que o ajudou.
Andando para lá da vedação,
O Schmuel encontrou
Que tornou seu grande amigo
E a sua vida mudou …
Gostava de conhecer
O outro lado, o outro mundo!
Mas o arame farpado,
Impedia-o, no fundo.
Se tivesse um pijama
Com riscas a rigor,
Não haveria diferença
Para o arame transpor.
Assim fez, assim passou.
E de mãos dadas seguiram.
Entretidos e felizes,
Nem as sirenes ouviram.
Inocentes e amigos
Sem saber a sua sorte,
Juntaram-se à multidão
E caminharam até à morte.
A guerra destruiu vidas!
Guerra que ninguém esqueceu.
Mas para as duas crianças,
A amizade venceu.
Pedro Neves Rebelo Luís, 8º A
Fevereiro de 2011
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