A exemplo dos anos anteriores, a biblioteca escolar da ESAM assegura a 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura. Este concurso, promovido pelo PNL, tem como principal objectivo estimular práticas de leitura entre os alunos do Ensino Secundário e do 3º Ciclo do Ensino Básico.
Uraçá, o Índio Branco de Deana Barroqueiro
Uraçá, O Índio Branco relata a descoberta do Brasil, tendo como documento-base a Carta de Pêro Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel. No ano de 1500,tempo de Descobrimentos e rivalidades com Castela e outras nações da Europa, Lisboa fervilha de espiões cujos serviços são pagos a peso de ouro. Gonçalo descobre um crime de alta traição e, para salvar a vida, tem de partir na armada de Pedro Álvares Cabral, onde sofre o destino terrível dos grumetes nas naus a caminho da Índia. Aí, é perseguido pelos seus inimigos que lhe preparam uma armadilha de que dificilmente poderia escapar sem a ajuda de uns novos e inesperados amigos, os Tupi – uma tribo de gente nua, de uma raça nunca antes vista, com a pele cor de cobre, coberta de pinturas e de penas –, encontrados numa terra intocada pelo homem dito “civilizado”. Neste novo mundo e entre tão estranho povo, o grumete vai conhecer o amor, sofrer uma dolorosa iniciação e renascer como outro, após uma tremenda batalha dentro si mesmo, como um ser de dois mundos e duas civilizações opostas.
Disponível em: http://www.wook.pt/ficha/uraca-o-indio-branco/a/id/79363Uma Questão de Cor de Ana Saldanha
Quando a prenda de Natal é um computador, quem quer saber do trabalho de casa de Matemática? Todos os momentos livres são necessários para jogar uns jogos malucos.
Os pais da Nina é que não concordam. Nem o Danny, o primo que vem viver para casa dela.
Por que teve o Danny de mudar de escola? O que fazer em casos de ataques de criancice? E quando há falhas no sistema? E o Vítor, por que começa a comportar-se de forma tão palerma? Será que os amigos da Nina não compreendem que somos todos diferentes, mas todos iguais?
Disponível em: http://www.wook.pt/ficha/uma-questao-de-cor/a/id/58156
Se és aluno do 10º, 11ºou 12º ano, propomos-te a leitura das seguintes obras:
O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estava exaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado, na estação do Rossio, em Dezembro de 1918.
Francisco Moita Flores constrói um romance de amor e morte. Fundamentado em documentos da época, reconstrói o homicídio do Presidente-Rei, utilizando as técnicas forenses e que, de certa forma, continuam a ser reproduzidas em séries televisivas de grande divulgação sobre as virtualidades da polícia científica.
Os resultados são inesperados e Mataram o Sidonio é um verdadeiro confronto com esse tempo e com as verdades históricas que ao longo de décadas foram divulgadas. O leitor percorre os medos e as esperanças mais fascinantes dessa Lisboa republicana que despertava para a cidade que hoje vivemos. E sendo polémico, é terno, protagonizado por personagens singulares. Considerado um dos mestres da técnica de diálogo, Moita Flores provoca no leitor as mais desencontradas emoções que vão da gargalhada hilariante ao intenso sofrimento. Um romance que vem da História. Uma história única para um belo romance.
Disponível em: http://www.wook.pt/ficha/mataram-o-sidonio-/a/id/6674139
As Pequenas Memórias são um livro de recordações que abrange o período entre os quatro e os quinze anos da vida de José Saramago. O autor tinha As Pequenas Memórias na cabeça há mais de 20 anos, por isso a altura para o escrever era esta: "Queria que os leitores soubessem de onde saiu o homem que sou".
Saramago permaneceu muito ligado ao menino que foi, e surpreendeu-se com a profusão de lembranças que guardava da infância e adolescência. (…) Revela ter sofrido ao escrever certos trechos deste livro, "porque algumas coisas que conto são dolorosas. Recordações familiares que não são agradáveis, que me tocaram negativamente; podia tê-las omitido, mas não podia dar uma visão idílica de tempos que de idílicos não tinham nada. Isso causou-me dor. E por vezes bloqueou-me".
Saramago permaneceu muito ligado ao menino que foi, e surpreendeu-se com a profusão de lembranças que guardava da infância e adolescência. (…) Revela ter sofrido ao escrever certos trechos deste livro, "porque algumas coisas que conto são dolorosas. Recordações familiares que não são agradáveis, que me tocaram negativamente; podia tê-las omitido, mas não podia dar uma visão idílica de tempos que de idílicos não tinham nada. Isso causou-me dor. E por vezes bloqueou-me".
Disponível em:http://www.josesaramago.org/saramago/detalle.php?id=131
Boas Leituras!Boas Leituras!Boas Leituras!Boas Leituras!Boas Leituras!Boas Leituras!Boas Leituras!
1 Comentário:
Caros amigos:
Venho agradecer, com meses de atraso, a sugestão de leitura do meu romance "Uraçá, O Índio Branco", que acabo de ver. Com a colecção Cruzeiro do Sul, alimentei a esperança de criar uma saga dos portugueses nos Descobrimentos, como livros de aventuras "à Emílio Salgari", para leitores de uma faixa etária a partir dos 16/17 anos. Consegui-o de facto, mas acabei por desistir, porque pouca gente se apercebeu desses livros, do seu conteúdo e do imenso trabalho que estava subjacente à sua escrita. Após 7 obras quase ignoradas, passei a escrever para adultos. Daí a minha gratidão por terem indicado o meu livro. Bem hajam!
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