Concurso Nacional de Leitura - Regulamento

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Concurso Nacional de Leitura - Regulamento


Concurso Nacional de Leitura

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A BECREAP deu início à 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura. Este concurso, promovido pelo PNL, tem como principal objectivo estimular práticas de leitura entre os alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. O concurso pretende avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes dos graus de ensino referidos.

Para os alunos do 3º ciclo (7º, 8º e 9º anos) propomos as seguintes obras:

1 – O MUNDO EM QUE VIVI de Ilse Losa

Relato autobiográfico da infância/adolescência de uma judia, na Alemanha do período entre guerras, e da sua entrada na idade adulta, na fase de ascensão do nazismo.

Este livro constitui um testemunho emocionante das dificuldades vividas pelos judeus numa sociedade prepotente e preconceituosa, onde não existia lugar para a diferença.


Sobre a autora:
Ilse Lieblich Losa, escritora de origem alemã e de ascendência judaica, nasceu em Bauer, na Alemanha, em 1913, e faleceu em Portugal, no Porto, em 2006.
Frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e o Instituto Comercial em Hannover. Viu-se obrigada a abandonar a Alemanha, para fugir à perseguição da GESTAPO, refugiando-se em Portugal, onde viria a casar e a reorganizar a sua vida, tendo adquirido nacionalidade portuguesa.
Paralelamente à actividade literária, dedicou-se à tradução e tornou-se colaboradora de revistas e jornais portugueses e alemães.
Recebeu o Grande Prémio da Gulbenkian em 1984, pela sua obra infanto-juvenil e, em 1998, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores, pela sua obra À Flor do Tempo.

2 – HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR de Luís Sepúlveda
 Esta é a história de Zorbas, um gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático é obrigado a fazer-lhe: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...
Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.


Sobre o autor:
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra, toda ela traduzida em Portugal, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar e A Sombra do que Fomos (Prémio Primavera de Romance, em 2009). Mas Mundo do Fim do Mundo, Nome de Toureiro, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra e Diário de um Killer Sentimental, por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.
 


Para os alunos do Secundário (10º, 11º e 12º anos) propomos as seguintes obras:

1 – O ÚLTIMO CAIS de Helena Marques

O Último Cais é um romance de grande simplicidade e beleza que constitui o retrato de um lugar, de uma época e de uma mentalidade.

Passado na ilha da Madeira, no século dezanove, o romance narra a história de vida de Raquel e Marcos, dando conta do isolamento vivido na ilha. É também uma história de reencontro com as origens familiares, num espaço onde a diversidade do universo feminino assume uma grande centralidade.


Sobre a autora:
Oriunda de famílias madeirenses, Helena Marques nasceu em Lisboa em 1935, tendo vivido na Madeira até 1971, altura em que se fixou em Lisboa, onde se dedicou à atividade jornalística. Trabalhou em vários jornais, tendo sido diretora-adjunta do Diário de Notícias. Em 1986, foi-lhe atribuído o prémio de Jornalista do Ano.
Só tardiamente se dedicou à escrita. O romance O Último Cais teve grande aceitação nos círculos literários e valeu-lhe quatro prémios, entre eles o Grande Prémio do Romance e da Novela, da Associação Portuguesa de Escritores e o prémio Máxima Revelação.

2 - O CÃO DOS BASKERVILLES de Arthur Conan Doyle

Há cinco séculos que o Solar dos Baskerville alberga a família Baskerville. Quando o senhor da casa, Hugo Baskerville, aparece morto, com indícios de ter sido atacado selvaticamente por um animal, surge a lenda de que a propriedade é habitada por um cão negro, diabólico, que lança fogo pelos olhos e pela boca. Todos temem o terrível animal, e quem se atreve a aproximar-se da charneca junto ao solar onde a besta domina morre. E é o que acontece a Sir Charles Barkerville, que aparece morto. A morte é desde logo atribuída ao cão que espalha o terror pelas redondezas. O novo senhor do Solar, Henry Baskerville, sobrinho de Sir Charles, decide então recorrer a Sherlock Holmes para resolver o mistério que envolve a morte do tio. Com a sua habitual argúcia, Holmes parte para o Solar, juntamente com o inseparável Doutor Watson, para procurar descobrir o misterioso animal e tentar impedi-lo de matar mais alguém, pois o perigo espreita em todo o lado.

Disponível em: http://www.wook.pt/ficha/o-cao-dos-baskervilles/a/id/5101552

Sobre o autor:
Sir Arthur Conan Doyle nasceu em 1959, em Edimburgo, na Escócia. Formou-se em medicina e exerceu durante algum tempo a profissão que viria a abandonar, para abraçar seriamente a carreira de escritor. Tornou-se mundialmente conhecido na literatura policial com a criação do detetive mais famoso do mundo – o brilhante Sherlock Holmes. Cansado da sua criação, Doyle procura tirar a vida à personagem, mas a reação do público é negativa e vê-se obrigado a ressuscitá-la.
Escreveu ainda romances históricos, poemas e peças de teatro.
Morreu em 1930, em Crowborough, na Inglaterra.

 

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