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Título da Obra: “O Mundo em que vivi”

Autor: Ilse Losa

Resumo: Este livro conta a história de Rose Frankfurter, que tinha um pouco de aspecto ariana, mas que teve uma vida complicada pelo facto de ser judia.

Quando ainda era muito nova, teve que se mudar para ir viver com os avós, que lhe ensinam tudo sobre a vida, escondendo lhe a triste vida dos judeus. Quando estes morrem, Rose teve que voltar a ir viver com os pais na cidade.

Durante a primária, ela não se sente posta de parte por ser judia mas, mais tarde, durante o Secundário, percebe qual é a realidade vivida pelos judeus. Paul, o seu namorado, foi uma das únicas coisas boas que lhe aconteceu.

Com a morte do seu pai, a mãe e os seus dois irmãos, vêem-se obrigados a ter que mudar. Mais tarde, Rose vai para Berlim trabalhar, mas foi presa por um general que simpatiza com ela por ser loira e de olhos azuis, e lhe dá 5 dias para sair do país e não acabar como o resto dos judeus, num campo de concentração.

Opinião de leitura: Eu gostei deste livro, porque nos mostra a realidade dos judeus e é uma leitura cativante.

Contribuição de Maria Santos nº16 8ºA

Ver excertos da obra aqui.

Dona Amélia: a Rainha exilada que deixou o seu coração em Portugal

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Isabel Stilwell
 Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer. Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam... D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.

Edição/reimpressão: 2010 | Editor: Esfera dos Livros | ISBN: 9789896262075
Entrevista com a autora


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É aluno na ESAM.
Tem 16 anos. 
Não mostra o rosto.
Diz poesia.
Admira Fernando Pessoa.


Flatland

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Em breve na BE/CREAP!


Este é um filme da animação por computador,  baseado no livro de Abbott, realizado por Ladd Ehlinger Jr.

Os habitantes de Flatland  não têm noção da 3ª dimensão espacial, tal como nós não nos apercebemos de outras possíveis dimensões para além da 3ª. Será que para conhecer precisamos, primeiro, de nos transformarmos? Será que ao conhecer nos transformamos?


http://ensinofisicaquimica.blogspot.com/2007/12/flatland.html

Hélia Correia

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Adoecer

O novo romance de Hélia Correia, impregnado pelo ambiente dos pré-rafaelitas, inicia-se com uma visita ao túmulo da família Rossetti, no cemitério de Highgate: «À cripta dos Rossetti não se acede de modo confortável. Eu não sei se o teixo que a ensombra é ainda o mesmo que foi plantado para o primeiro enterro. Os teixos são longevos, isso é certo. As inscrições nas lápides mantêm os nomes dos seus mortos bem legíveis. A humidade inglesa não foi tão implacável como é do seu costume. As chuvas deslizaram pelas pedras como se as respeitassem. Com excepção da que assinala Lizzie. O texto que o buril afundou nela ganhou alguma qualidade orgânica. Águas e águas se depositaram, chamando os musgos para a reprodução. Está deitada na terra, a sua laje, muito verde, marcando uma diferença na família que nunca foi a sua. Apesar de italianos, os Rossetti podiam dar lições de frieza aos londrinos em especial no modo de tratar noras indesejadas. O único Rossetti que a amou, e, ainda assim, de singular maneira, foi sepultado longe, junto ao mar. Não quis que o enterrassem junto dela. Tinha a certeza de que não se morre e não era a certeza dos cristãos.»

 

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