Ode musical à mole

|

     A utilização da música no Ensino da Química pode ser uma importante alternativa, estreitando o diálogo entre os alunos, professores e conhecimento científico, uma vez que permite problematizar situações do quotidiano em contextos sintonizados com o gosto dos educandos.
    O contexto da música destaca o poder de reflexão, descodificando significados, expressando sentimentos e sensações sobre a ciência por meio do imaginário e da arte.
    Segundo Silveira e Kiouranis (2008), “...a música poderá combinar emoção, motivação e a aprendizagem dos variados conhecimentos que aproximam os saberes do quotidiano, os saberes escolares e o conhecimento científico.”
     Este contexto poderá permitir que a ciência possa ser incorporada como uma parte integrante da cultura geral, transcendendo a simples memorização de fórmulas química ou a resolução de meros problemas matemáticos.
Contribuição da Professora Carla Maia, do Francisco e do Gonçalo do 11º D.





Semana da Leitura 2010

|

  
A Semana da Leitura da ESAM  vai realizar-se de 22 a 26 de Março

O grande móbil deste conjunto de actividades é celebrar e incentivar o prazer de ler entre crianças e jovens.

Contamos com a colaboração de todos.


Actividades a desenvolver:

Dia 22, às 10 h. e 15 m. e às 15 h.

Leituras com afecto(s) (no auditório)
O Blogue da BE como ferramenta educativa
Entrega de prémios a leitores/escritores 

Dia 23 e 24 (todo o dia)

Feira do Livro e animação do espaço (nas arcadas)
Posters (projectos e actividades).

Albert Einstein

|



«Tenho pouca paciência para os cientistas que pegam numa peça de madeira, procuram a parte mais fina e furam um grande número de buracos onde os furos são mais fáceis.»



Albert Einstein

Esta é uma frase do físico, do homem, do pensador, do génio, que hoje, dia 14 de Março, os professores de Física e Química lembram numa singela homenagem.


Nasceu em 14 de Março, na Alemanha, no seio de uma família judaica e morreu em 18 de Abril de 1955, em Princeton, nos E.U.A. A sua obra tornou-o um dos cientistas mais famosos de sempre, nomeadamente por ter desenvolvido a teoria da relatividade, pelo prémio Nobel da Física que recebeu em 1921 e pelos contributos que deu para o desenvolvimento da energia atómica. Cidadão atento à sociedade que o rodeava, deixou um legado de pensamentos que ainda hoje primam pela sua actualidade. A este propósito, deixamos aqui um dos seus comentários mais célebres e actuais sobre as crises que afectam a humanidade.


«Não podemos pretender que as coisas mudem, se sempre fizermos o mesmo. A crise pode ser a melhor bênção para ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.(…) Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.»
Colaboração do Professor Adelino Silva

O RETRATO POSSÍVEL DE FERNANDO PESSOA

|


     “Era um homem magro, com uma figura esguia; media 1,73 m de altura. O tórax era pouco desenvolvido, bastante metido para dentro, apesar da ginástica sueca que praticava. As pernas eram altas, não muito musculadas e as mãos delgadas. Um andar desconjuntado e o passo rápido, embora irregular, identificavam a sua presença à distância.

    Vestia habitualmente fatos de tons escuros, cinzentos, pretos ou azuis. Usava também chapéu, vulgarmente amachucado, e um pouco tombado para o lado direito.

    O rosto era comprido e seco. Por detrás de uns pequenos óculos redondos, com lentes grossas, escondiam-se uns olhos castanhos míopes. O seu olhar quando se fixava em alguém era atento e observador, às vezes mesmo misterioso. A boca era muito pequena, de lábios finos, e quase sempre semicerrados. Usava um bigode à americana que lhe conferia um charme especial. Quando falava durante algum tempo e esforçava as cordas vocais, um dos seus pontos sensíveis, o timbre de voz alterava-se, tornando-se mais agudo e um pouco monocórdico.

    Embora não muito dado ao riso, Fernando Pessoa tinha uma certa ironia e algum humor, sobretudo se estava bem disposto, o que acontecia algumas vezes quando os amigos mais próximos o desafiavam para jantares.

     O seu temperamento ansioso foi interpretado por alguns dos seus biógrafos como uma personalidade do tipo emotivo não activa. No fundo, era um tímido introvertido, dado a fortes instabilidades de sentimentos e de emoções.

    Era reservado e não gostava falar de si nem dos seus problemas, protegendo o mais possível a sua privacidade. Terrivelmente supersticioso, tinha momentos em que se comportava de uma forma enigmática e misteriosa, a que decerto não seria alheia a sua velha atracção pelo oculto, o esotérico e a própria relação metafísica que tinha com a vida.

    Sabe-se que Pessoa tinha algumas fobias: não suportava que lhe tirassem fotografias, não gostava de falar ao telefone e tinha terror às trovoadas. Sabe-se que coleccionava postais e que era filatelista. Para além de gostar de ler, e a sua biblioteca comprova os muitos livros que “devorou”, apreciava música clássica: Beethoven, Chopin, Mozart, Verdi e Wagner foram seguramente alguns dos seus compositores favoritos.

    Apesar da sua vida retirada, monástica quase, Pessoa teve amigos. Tal facto não é de estranhar porque era um homem bondoso, de uma grande nobreza de carácter, sempre disponível para ajudar os outros.”

in À mesa com Fernando Pessoa/Luís Machado; pref. Teresa Rita Lopes – Lisboa: Pandora, 2001.





Fernando Pessoa
Poesias Inéditas

Bem, hoje que estou só e posso ver
Com o poder de ver do coração
Quanto não sou, quanto não posso ser,
Quanto se o for, serei em vão,
Hoje, vou confessar, quero sentir-me
Definitivamente ser ninguém,
E de mim mesmo, altivo, demitir-me
Por não ter procedido bem.
Falhei a tudo, mas sem galhardias,
Nada fui, nada ousei e nada fiz,
Nem colhi nas urtigas dos meus dias
A flor de parecer feliz.
Mas fica sempre, porque o pobre é rico
Em qualquer cousa, se procurar bem,
A grande indiferença com que fico.
Escrevo-o para o lembrar bem.



Contributo da Professora Rosa  Lopes

A Saúde e os Oceanos

|

Investigadores de todo o mundo estão a estudar formas como os oceanos afectam os humanos e de como as nossas acções podem ter efeitos positivos ou danosos nos ambientes marinhos. A relação entre Oceanos e Saúde Humana merece ser amplamente debatida na comunidade uma vez que constantemente se descobrem evidências que corroboram a sua importância. No entanto, existem muito poucas iniciativas educativas que ajudem a entender esta ligação especial.

Principais Tópicos:

Visão geral da relação entre Oceanos e Saúde Humana;
Medicamentos e Nutrição do Mar;
Animais Marinhos como Modelos para a Investigação Médica;
Oceanos e Alterações Climáticas;
Blooms (florescências) nocivos de algas.

Objectivos:

Discutir formas de interdependência entre os oceanos e os humanos;
Explicar de que forma o ambiente marinho contribui para a investigação de novos fármacos;
Descrever alguns organismos marinhos e a sua importância no modelo biomédico;
Discutir os potenciais efeitos do aquecimento global nos oceanos;
Explicar o que é um bloom nocivo de algas e porque é que apresenta ameaças para a saúde.



 Ver: http://www.cienciaviva.pt/rede/oceanos/ohhseminar.asp

Homenageando Vivaldi e antecipando a Primavera

|



Vivaldi (Veneza, 4 de Março de 1678 — Viena, 28 de julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").
Ver mais aqui e aqui


 

©2009 ESCOLA SECUNDÁRIA ALVES MARTINS | Template Blue by TNB